quarta-feira, 8 de junho de 2011

PLANEJAMENTO

O planejamento sempre será um instrumento de grande importância na vida do ser humano, em qualquer setor da vida em sociedade: seja, na empresa, comércio, em casa, na igreja, e na escola não pode ser diferente. Pois é através do mesmo que o educador consegue definir o que quer a curto, médio e longo prazo.
Sabe-se que é por meio deste que se torna possível discutir os objetivos que a escola pretende alcançar. Sendo o ponto de partida que determina, justifica e dá sentido à intervenção pedagógica.
Talvez para muitos professores, seja apenas o cumprimento de uma exigência burocrática de diretores e supervisores de ensino. É comum ouvir do próprio educador que não tem tempo para inventar novidades, é mais prático o improviso; desta forma esquece que o maior prejudicado será o aluno.
O planejamento facilita a vida do professor e conseqüentemente à do aluno, pois o professor que se organiza sabe o que desenvolverá em sala de aula, como e por que o fará. Sua ação tem uma intencionalidade definida a partir dos objetivos que pretende alcançar.
O planejamento é útil no nosso dia-a-dia favorecendo a construção de uma cultura de trabalho em cooperação dentro da escola. Portanto é fundamental que o processo de formação dos serviços promova situações de trabalho compartilhado, nas quais os professores possam desenvolver essa competência.

Referências:
Revista In Cadernos da TV Escola- Português, MEC/SEED, 2000
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, Brasília: MEC/SEF, 1998.

domingo, 5 de junho de 2011

PROGRESSÃO CONTINUADA E CICLOS


neoliberalismoeducação.blogspot.com


Observamos nos últimos anos uma variedade de programas educacionais que tinham como objetivo corrigir os problemas da educação que existiram sempre, desde o início da educação pública no Brasil.
Os problemas mais visados eram: o analfabetismo no país, a reprovação nos anos iniciais, a baixa qualidade da educação, a evasão, entre outros menos destacados, mas nem por isso inexistentes.
Vemos que o empenho do governo em resolver essas questões e melhorar a educação não atingiu plenamente os seus objetivos.
È claro que é louvável que o esforço está sendo feito e a sociedade espera mais do que isso, porém a ineficácia na solução dos problemas é gritante, e a sociedade percebe claramente a mão do interesse político e econômico por trás dessa situação.
Resultados desses esforços têm desde 1997 a escola organizada em ciclos e progressão continuada, que surgiu desde as primeiras propostas inspiradas numa organização escolar contrária ao regime seriado.
Um dos objetivos da adoção do regime é a forma de viabilizar a universalização da educação básica, que é o impulso para as nações brasileiras competirem mundialmente, e é também um meio para os alunos permanecerem na escola.
Mas é preciso repensar os desafios por qual passa esse novo sistema, principalmente a avaliação do rendimento escolar, sabendo que estudando ou não os alunos serão aprovados, muitos não estudam.
E ao analisar o regime temos respostas conflituosas, onde apontam o insucesso dessas medidas e documentos da Secretaria da Educação que indicam o sucesso das mesmas.



Charges da progressão continuada

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PRÁTICA PEDAGÓGICA

Segundo Paulo Freire a valorização da cultura do aluno é a chave para o processo de conscientização, devendo o conteúdo estar contextualizado com a vida comum e significativo para os educandos.
A prática pedagógica deve ir de encontro com o a bagagem de conhecimento trazida e construída pelo educando durante sua existência. Respeitar e a partir dela oportunizar aos alunos uma aprendizagem significativa.
 A escola não está isolada da comunidade e da realidade local e real, mais ainda assim muitas escolas preferem “tapar o sol com a peneira” e como disse Paulo Freire, enquanto os professores fingem que ensinam, os alunos fingem que aprendem. A defasagem escolar cresce, assim como o distanciamento da verdadeira função da escola com os alunos de educar para a vida social.
 Um currículo escolar pautado no respeito pelas identidades individuais e coletivas dos alunos, assim como o reconhecimento da diversidade como elemento fundante da humanidade e também a preocupação da aprendizagem ser significativa, isto é, ir de encontro com as necessidades do educando. Pode alcançar muito mais do que expectativas educacionais, com certeza vai além, como melhoria das relações humanas. Pois possibilita protagonizar as ações que visam á construção da justiça e da igualdade a partir do diálogo com o diferente.
Por outro lado o conhecimento acadêmico não é desvalorizado, ele é necessário no espaço escolar, mas este deve estar sempre em diálogo com o conhecimento sociocultural da comunidade. Para que os educandos possam ressignificar a aprendizagem, tornando esta verdadeiramente efetiva.



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sábado, 4 de junho de 2011

DIVERSIDADE NA ESCOLA


A Escola por ser um ambiente constituído de diferentes grupos étnicos, com seus costumes e suas crenças é necessário adptar-se o ensino a estas características, respeitando a singularidade de cada um.

 

Como sabemos enfrentar o desafio de trabalhar a diversidade cultural na sala de aula não é tarefa fácil; o primeiro a sofrer alterações deverá ser o currículo.
Assim a escola terá que estar disposta a romper com o sistema convencional de ensino e adequar-se a outro sistema de ensino para produzir saberes em diferentes níveis de aprendizagem.
O conhecimento das crianças é resultado de suas experiências, do convívio com outras pessoas, portanto já chegam na escola com uma carga de conhecimentos prévios.
Para compreender o seu desenvolvimento é necessário considerar o espaço social em que elas estão inseridas, a maneira em que constroem seus significados.



O trabalho diversificado envolve atividades realizadas em grupos ou individualmente, porém planejadas por professores e alunos.
Todavia a escola tem dificuldades para lidar com a diversidade; as diferenças tornam-se problemas ao invés de oportunidades para produzir saberes em diferentes níveis cognitivos.
O ambiente escolar precisa ser um local de formação de alunos cidadãos ativos, criativos, solidários e com uma consciência do verdadeiro papel do ser humano na sociedade em que vive.

Referências:
PAIM, Eliane. FRIGÉRIO, Neide. O desafio de trabalhar a diversidade cultural na escola. Texto/Resumo

 

RELAÇÃO DA CRIANÇA NO ESPAÇO ESCOLAR: FÍSICO E PEDAGÓGICO


escola-590941.shtml


O espaço escolar para atender os objetivos esperados em relação à criança, precisa estar planejado de acordo com a idéia que temos de escola, educação e desenvolvimento infantil.
Qualquer atividade humana precisa de um espaço e de um tempo determinado. Assim acontece com o ensinar e o aprender, com a educação. Resulta disso que a educação possui uma dimensão espacial e que, também, o espaço seja, junto com o tempo, um elemento básico constitutivo da atividade educativa. (VIÑAO e ESCOLANO, 1998, p.61).
A estruturação do espaço, a maneira como os materiais estão organizados, a qualidade e apropriação dos mesmos são elementos essenciais de um projeto educativo.
As escolas precisam oferecer ambientes estimulantes, interessantes, lúdico, seguro com jogos, brincadeiras e brinquedos acessíveis favorecendo o pleno desenvolvimento dos sujeitos

O espaço físico, os materiais, brinquedos  não podem ser vistos como recursos inertes, eles são elementos pulsantes do processo educacional que refletem a concepção de educação assumida pela escola, eles são muito eficazes no auxílio da aprendizagem, principalmente na Educação Infantil; sendo importantes indicadores para as práticas educativas.
Porém, a melhoria da atuação educativa não depende somente da presença destes objetos, mas do uso adequado que os professores fazem deles juntamente com as crianças em sala de aula.
O espaço na instituição de Educação Infantil precisa oferecer condições para que as crianças possam desfrutar em benefício do seu desenvolvimento e aprendizado.
Assim é preciso que o ambiente seja volúvel, sujeito às modificações necessárias, propostas pelas crianças e pelos professores em função do melhor aproveitamento no processo ensino-aprendizagem.
Através das brincadeiras as crianças organizam o mundo internamente, por isso os ambientes na Educação Infantil devem possibilitar o contato com brinquedos que imitem a realidade como: geladeira, fogão, armários, camas, bonecas, carrinhos e até mesmo padaria, escritório, cabeleireiro, hospital, supermercado, proporcionando excelentes aprendizagens para as crianças.


Portanto é necessário planejar ambientes adequados para cada faixa etária, de acordo com as necessidades de aprendizagem dos alunos.
É no espaço escolar que a criança encontrará meios para ampliar o desenvolvimento de suas potencialidades, assim o professor precisa promover interações entre os sujeitos e objetos de conhecimento, favorecendo o processo de desenvolvimento do grupo, promovendo aprendizagem através da socialização de informações e troca entre os diferentes sujeitos.

        
Referências:
VIÑAO, Antonio; ESCOLANO, Agustín. Currículo, espaço e subjetividade: a arquitetura como programa. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.

Referencial curricular Nacional para a educação Infantil/Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental – Brasília MEC/SEF, 1998. VOL1 págs. 68 e 69.