domingo, 29 de maio de 2011

OS DIREITOS DA CRIANÇA

Toda criança do mundo
Deve ser bem protegida
Contra os rigores do tempo
Contra os rigores da vida.

Criança tem que ter nome
Criança tem que ter lar
Ter saúde e não ter fome
Ter segurança e estudar.

Não é questão de querer
Nem questão de concordar
Os direitos das crianças
Todos têm de respeitar.

 Rocha, Ruth. Os direitos da criança. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2002



ONGs e escola

As ONGs (Organizações não-governamentais) surgiram como crítica dos movimentos sociais às políticas de governo do sistema capitalista, assim elas já desabrocham com um conceito negativo.
Várias ONGs mantiveram-se críticas ao Estado, fiscalizando-o no cumprimento de seu papel perante a sociedade, principalmente em garantir os direitos sociais, outras, porém se propuseram a realizar direitos por meio do atendimento às populações excluídas da sociedade.
Foi nomeio de contradições que surgiram importantíssimos projetos preocupados com a educação, ambos articulam as modalidades de educação formal, não-formal e informal, garantindo o direito à educação, democratização do ensino em que os educandos possam exercer uma prática social cidadã.
Portanto em nosso país ainda são poucos os projetos que fazem a articulação da educação formal e não-formal como uma política pública.
Vale ressaltar que o trabalho pedagógico das ONGs ou OSCIPs é de grande importância para a educação e quanto maior for à articulação entre a educação formal e não-formal, mais estaremos contribuindo em garantir o direito à educação aos cidadãos do nosso país.





Referências:
FERNANDES, Renata Siero etail (Org). Educação não-formal: cenários da criação. São Paulo: editora da Unicamp. 2001.


CONCEITO FREIRIANO DE EDUCABILIDADE

www,paulofreire.org
A proposta de Paulo Freire é politizadora no sentido de transformação, ele defendia a pedagogia da comunicação. Afirmava que o diálogo é importante, não no sentido da discussão, mas do diálogo dos conhecimentos adquiridos com os ensinamentos recebidos, a troca de conhecimento é recíproca.
Desde as origens nossa educação é marcada pelo tradicionalismo, ainda está em mudança, principalmente nas escolas públicas.
A escola do trabalhador é uma realidade em nosso município, a parceria da secretaria municipal da educação e ONGs atendem as necessidades dos trabalhadores que não conseguiram obter sua formação formal; além de oferecer um ensino de qualidade, uma proposta de aprendizagem voltada para suas necessidades intelectuais, ela oferece também melhor qualificação para a sua vida social, possibilitando assim sua inclusão.
Hoje os professores têm buscado diversas maneiras de solucionar os problemas e as dificuldades do dia-a-dia, usando estratégias questionadoras, problematizadoras, apresentando desafios e interagindo para que seus alunos construam seu próprio conhecimento.
Procuram desenvolver temas mais atuais e relevantes com sua realidade social como: Inclusão, Bullying, Violência escolar e Diversidade cultural.
Portanto para Paulo Freire: educação se faz com a leitura de mundo, consciência de si, portanto educação serve para libertação, humanização, ou seja, tornar cidadãos críticos e transformadores.

domingo, 22 de maio de 2011

EDUCAÇÃO INCLUSIVA


fonodanischepi.blogspot.com
Um direito de todos, e tem sido bastante discutido na nossa sociedade nos dias de hoje, mas para aqueles que atuam em sala de aula têm sido um desafio muito grande trabalhar com educação inclusiva e a participação do professor é de fundamental importância nesse processo.
É um direito que não está sendo respeitado como deveria a educação para muitos padece de atenção, de investimentos, sabemos que a educação no Brasil está longe de igualdade, onde todos possuem direitos, ainda temos milhões de brasileiros que não têm acesso a uma escola de qualidade, atendendo às necessidades da formação do cidadão.
A inclusão no Brasil infelizmente é vista para muitos apenas para pessoas portadoras de deficiência, mas ela abrange  toda a nossa classe social. Sejam eles ricos e pobres, negros e brancos, mulheres e homens, índios e filhos de estrangeiros, habitantes da cidade ou zona rural, são essas as diversidades que precisam ser respeitadas tendo um olhar igual para todos.
Como afirma SALGADO, (2006, p. 59):

A realização de um trabalho pedagógico consciente para alcançar metas e objetivos educacionais que maximizem a participação e minimizem as barreiras à aprendizagem experienciada por todos os alunos, independente da origem étnica, racial, socioeconômica e características pessoais

É preciso saber lidar com as diferenças respeitando as individualidades de cada um e principalmente suas necessidades. Pensando nas dimensões da cultura política e prática inclusiva, rompendo com o preconceito quebrando paradigmas que permeiam nossas escolas.
Vivemos em uma sociedade que discrimina que não respeita o indivíduo, portanto é na escola que esses sujeitos vão ser instruídos adquirindo ferramentas para atuarem em uma sociedade mais justa. É olhando nesse pressuposto que o professor irá propor a seus alunos situações de aprendizagem, atendendo a cada um de acordo com suas necessidades; pois todos nós temos direito de aprender e ocupar os mesmos espaços.


REFERÊNCIAS:
SALGADO, Simone da Silva. Inclusão e processos de formação. In: SANTOS, Mônica Pereira dos; PAULINO, Marcos Moreira (Orgs.). Inclusão em educação: culturas, políticas e práticas. São Paulo: Cortez, 2006.